quarta-feira, julho 18, 2007

Desilusão?

[CENSURADO]
As desilusões são, muitas vezes, úteis.
Pequenos gestos significam grandes coisas.

2 comentários:

b. disse...

"Pequenos gestos significam grande coisas", de fato. Infelizmente, contudo, não é raro deixar passar os pequenos momentos de grandeza...

Creio que isso de "entrega igual" não existe, sabe? Você se entrega à outra por você, a verdadeira fidelidade, o verdadeiro amor é isso: é amar simplesmente. Sem exigências. O que não significa que não existam expectativas (não vou ser hipócrita de falar que não devemos criá-las pois julgo que surgem apenas, são inevitáveis). Também não significa que você (no caso um você generalizado que é você, sou eu e é os outros) deva se sujeitar a fazer o papel de otário, de modo algum. Ainda que vez ou outra nos encontramos nessa condição. Faz parte. Clichê, mas faz parte.
Não acho que você deva pensar só porque chegou a um ponto de desilusão que os momentos do passado você JULGAVA felizes. O passado não muda, felizmente ou não. Foram momentos felizes, foram momentos registrados na sua memória, páginas da vida que não podem ser reescritas.
O presente às vezes tem dessas coisas, prega-nos peças, nos tira certos fatos que antes eram certezas, e agora (talvez) equívocos. Cabe a cada um de nós respirar fundo nessa hora, e ver como somos afetados por algumas transformações que além de inevitáveis, nos são impostas.
Eu queria muito dizer que todas essas pessoas que por algumas circunstâncias saem das nossas vidas vão se arrepender um dia, ou sentir nossa falta, mas a verdade é que,bem, isso não saberemos nunca. E acho que isso deve ser mantido assim. Tudo que fazemos deve partir da gente, pela gente, ainda que nem sempre para a gente.
Algumas cicatrizes serão feitas, algumas feridas ficarão vivas, alguma nostalgia será inevitável.
Confiança é que nem castelo de areia, difícil e demorado para construir, mas incrivelmente fácil para destruir. Tudo bem, a analogia foi péssima, mas quem seria eu se não mandasse uma analogia tosca ou um provérbio errado,né?
Eu aprendi,e custei aprender na verdade, que as maiores distâncias não são as geográficas,nem as circunstânciais... e sim às relativas à outrora,ao tempo, ao tempo perdido que muitas vezes me vejo buscando. Como aquela antiga música que te marcou, que você ainda ama, mas que lhe é inevitável chorar ao ouvi-la.
Eu sei que falo, ou melhor, escrevo demais. Alguns males inevitáveis dos quais não consigo fugir. Como diz um amigo, somos eternos fugitivos dos clichês - em vão.
Se você atribuiu um grande valor a pessoas ou momentos, isso merece reflexão. Trust me. É muito difícil a essa amarga conclusão que você chega no fim "pra que chorar por isso? pra que perder tempo?". Não diria isso... nada é perda de tempo, de verdade. E bem, um dia a gente descobre que algumas lagrimas secam, ainda que certa tristeza não se esgote inteiramente.
Tenha sua consciência limpa que fez tudo que julgou necessário,que podia, que quis. Depois, vai doer. Dói. Muito e por muito tempo as vezes. Como disse a outro amigo uma vez, numa das minhas analogias terríveis: amizade é via de mão dupla, quando se percebe que a rua é sem saída tá na hora de mudar de endereço.
Mas custa perceber. E esse é o problema com percepções: são sempre únicas e exclusivas. Esquecemos, com frequencia, que tudo tem dois lados. Grandes moedas que aparecem pelo nosso caminho. Não estou lhe tirando razão, até porque tenho apenas uma leve idéia do que esse texto realmente se trata, estou falando de forma generalizada mesmo. Com certo ar de alma velha em plenos 19 anos.
Teu texto é um desabafo,e o meu talvez uma confissão.
Paro por aqui, antes que seja tarde demais para esquecer.
=]

b. disse...

to com vergonha desse comentario gigante, pq nem parece comentario parece atestado da falta do que fazer tendo mto o que fazer e nao fazendo o que devia hahahahahahaha